ser cientista
21 a 25 de julho, campo grande

Projetos 2025​

Candidaturas terminaram a 6 de julho de 2025
Poucas são as pessoas que não gostam de chocolate, cujo consumo remonta às antigas civilizações Azteca e Maia.
Ao longo dos anos, muitos produtores de chocolate têm abordado o problema de como produzir um chocolate perfeito. Essa questão está intimamente ligada à constituição química e ao comportamento térmico do chocolate.
A composição do chocolate é, por exemplo, normalmente ajustada para que derreta à temperatura da nossa boca (cerca de 37ºC).
Para além disso, quando o chocolate é sujeito a temperaturas muito diferentes dessa perde a consistência e o brilho pretendidos.
No presente projecto serão realizadas experiências para investigar o modo como o aspeto e as propriedades de diversos tipos de chocolate estão relacionadas com a sua composição química e estabilidade térmica.
Num concelho português com 20 freguesias e sem centros de saúde, procura-se construir 4 novos centros de saúde para melhor servir os seus residentes e, simultaneamente, associar cada uma das outras freguesias a um único centro de saúde (para que os residentes dessas freguesias possam usufruir do centro de saúde correspondente). Assumindo que só pode ser construído no máximo um centro de saúde por freguesia e que centros de saúde em freguesias diferentes podem ter custos diferentes, como escolherias as freguesias estratégicas para localizar esses centros de saúde? Como decidirias o centro de saúde a atribuir a cada freguesia? Procurarias apenas minimizar o custo inerente associado à construção dos centros? Ou minimizarias a distância máxima a que qualquer residente está do seu centro de saúde? Ou procurarias ainda uma solução que equilibre estes dois objetivos?
Este é um problema da classe dos problemas de localização, problemas estes que surgem nos mais variados contextos (como a localização de centros de saúde de que falámos acima). Ter instrumentos para resolver problemas de localização é fundamental para beneficiarmos de serviços eficientes basilares para a sociedade, como o ensino (localização de escolas), segurança (localização de postos de polícia ou de bombeiros) e saúde (localização de hospitais ou centros de saúde).
Neste projeto, mostramos como a Investigação Operacional, uma subárea da Matemática Aplicada, te pode ajudar a responder a estas questões e a determinar soluções admissíveis para problemas de Otimização Combinatória, como é o caso deste problema de localização de centros de saúde. Os estudantes serão confrontados com um problema de localização, procurarão determinar algumas soluções admissíveis para o mesmo e irão estudar o custo das mesmas considerando diferentes objetivos, por vezes contraditórios, tais como minimizar a soma das distâncias totais ou minimizar a distância máxima percorrida, ou ainda minimizar os custos associados à construção dos centros de saúde.
Vivemos rodeados por dispositivos que usam baterias — desde smartphones até carros elétricos. Mas afinal, como funciona o carregamento de uma bateria? Será que todas as baterias se carregam da mesma forma? Neste projeto, vamos explorar o que acontece dentro de uma bateria quando a ligamos a uma fonte de energia, e porque é que diferentes tipos de baterias (como as de iões de lítio ou níquel-metal hidreto) têm comportamentos e requisitos diferentes.
Será possível carregar uma pequena bateria apenas com energia solar? E como podemos garantir que não a danificamos durante o carregamento? Os participantes vão investigar como o número de células solares, a voltagem e a corrente influenciam o processo de carregamento — e porque é que é necessário ter cuidado com o tipo de bateria que se está a usar.
Os participantes vão construir pequenos circuitos com painéis solares, diodos e resistências, para carregar baterias recarregáveis. Vão aprender a medir tensão e corrente com multímetros e a analisar o comportamento da bateria durante o carregamento. Terão ainda a oportunidade de comparar diferentes tipos de baterias e compreender os desafios da sua utilização no dia-a-dia.
No final, os participantes deverão ser capazes de:
• Explicar como funciona o carregamento de uma bateria recarregável.
• Justificar porque é que diferentes baterias precisam de métodos de carregamento distintos.
• Avaliar experimentalmente se um sistema de carregamento solar simples é viável.
• Compreender melhor o papel das baterias na transição energética.
Com este projeto pretende-se introduzir os candidatos às particularidades da imagiologia médica, desde os princípios da aquisição que distinguem as várias modalidades, aos métodos de análise e processamento das imagens.
Os alunos começarão por compreender os fundamentos de diferentes modalidades de imagem (TC, MRI, Mamografia e PET). Explorarão programas de processamento e análise de imagem, retirarão dados quantitativos dessas imagens e por fim aplicarão métodos de processamento avançados como renderização 3D e fusão de imagens.

NOTA: Os alunos devem trazer computador.

A inteligência artificial é já uma ferramenta indispensável à investigação científica. Os recentes desenvolvimentos da IA abriram as portas à aprendizagem de padrões e resolução de tarefas complexas baseadas em enormes quantidades de dados científicos.
O projecto AI4Sci tem como objectivo investigar e avaliar técnicas de IA aplicadas a problemas de outras áreas científicas, nomeadamente nas ciências naturais e da saúde.
Os participantes irão colaborar na programação (em Python) e avaliação de algoritmos de IA para previsão de interação de proteínas, tanto em termos do seu desempenho como da sua explicabilidade.
Os participantes terão a oportunidade de utilizar modelos de IA de última geração e colaborar na avaliação do seu desempenho como ferramenta científica em biologia molecular.

Nota: para este projeto, será solicitado posteriormente o envio de uma carta de motivação.

A variação, com diferenças entre individuos duma mesma população, é uma característica fundamental da biologia. Os indivíduos podem diferir na aparência (altura, peso, cor do cabelo) e várias outras características (colesterol no sangue, timidez, apetite, velocidade na corrida). Estas diferenças observáveis podem ser devidas a factores genéticos e ambientais. O nosso grupo na FCUL estuda a base da variação usando como modelo principal os padrões de cor nas asas das borboletas.

Neste pequeno projecto, os estudantes serão convidados a documentar variação nos padrões de cor das asas de borboletas e tentar perceber qual a origem desta variação.

As distrofias musculares são um conjunto de doenças causadas por mutações em genes, os quais estão geralmente envolvidos na manutenção da estrutura da célula. Com este projeto pretendemos comparar tecidos normais e tecidos de um modelo de distrofia muscular e perceber de que modo a estrutura está alterada.
Para tal o aluno irá detectar diferentes proteinas/estruturas da célula e comparar células normais e distróficas, usando microscopia de fluorescência.
Este pequeno projeto poderá permitir a identificação de diferenças importantes na estrutura das células distróficas.
A temperatura ambiente é um factor abiótico de extrema importância para os animais ectotérmicos, i. e. animais que não regulam a sua temperatura corporal. Este projeto visa estudar efeitos da temperatura nos parâmetros da história de vida de animais ectotérmicos, usando como modelo de estudo a Rã-comum (Rana temporaria Linnaeus, 1758).
Pretende-se demonstrar que o aumento da temperatura tem um maior impacto na taxa de desenvolvimento do que na taxa de crescimento deste anfíbio, causando uma redução no tamanho à metamorfose. Este é um fenómeno amplamente descrito em animais ectotérmicos, que é conhecido como Temperature-Size Rule (Atkinson, 1994).

Os visitantes poderão participar na manutenção de uma experiência com a Rã-comum, na preparação das comidas experimentais, na recolha de biometrias (peso e tamanho à metamorfose), e na preparação de amostras biológicas.

Desde 2011 que o Centro de Ciências do Mar e Ambiente – Unidade Regional de Investigação de Lisboa (MARE-UL) monitoriza os bancos de bivalves em sistemas estuarinos (estuário do Tejo e Sado, lagoa de Óbidos, entre outros), de forma a avaliar o estado de conservação destas populações, e providenciar aconselhamento científico para gestão da pesca de espécies com interesse comercial, como a amêijoa ou o berbigão.
Neste projeto, os alunos terão oportunidade de interagir com investigadores e contactar com a realidade da investigação aplicada, e participar no processamento de amostras de sedimento e biológicas.
Os alunos vão processar amostras biológicas obtidas com ganchorra (identificação, medição e determinação da biomassa de invertebrados bentónicos) e amostras de sedimento obtidas com draga (caracterização da granulometria e conteúdo em matéria orgânica), e compreender as diferenças entre comunidades de invertebrados, em função das condições ambientais do local estudado.
Sabias que o nosso corpo alberga milhões de microorganismos, como fungos, vírus, bactérias, e os seus genes?
A vastíssima maioria é benéfica e assegura funções essenciais. Estes microrganismos colonizam muitos locais anatómicos do nosso corpo, desde a pele até ao intestino, constituindo, assim, o microbioma.
O nosso microbioma individual interage com o microbioma das pessoas com quem nos relacionamos e com o dos locais que frequentamos, incluíndo nos sistemas de transporte.
Todos os dias, milhares de pessoas utilizam o metropolitano, criando um ambiente único onde diferentes microbiomas se cruzam.
Neste projeto, poderás investigar bactérias que fazem parte do microbioma do metro, e identificar potenciais resistências a antibióticos, através de antibiogramas e análises moleculares variadas.
A resistência a antibióticos é um dos maiores desafios atuais de saúde pública: quando as bactérias são resistentes a determinados antibióticos, estes podem deixar de ser eficazes, tornando infeções simples em graves problemas de saúde. Se tens curiosidade científica e gostas de por as mãos na massa, este é o desafio certo para ti!
As crises epiléticas podem surgir por acidente num indivíduo que não sofre de epilepsia causadas por diversas condições ambientais. Esta primeira crise pode iniciar um processo que dá origem ao surgimento de epilepsia mais tarde na vida (epileptogénese). Como é que isto se evita? Estará a resposta nestes momentos iniciais?
Neste projeto vamos observar como os neurónios respondem e sobrevivem à actividade epilética e como a sua capacidade de comunicação se altera após uma crise epilética.
Para isso vamos utilizar cortes de tecido e terminais nervosos isolados (uma preparação só com sinapses) de animais epiléticos para ver como as sinapses os níveis das proteínas envolvidas na comunicação neuronal se alteram na epilepsia.
Iremos também ver como neurónios em cultura reagem a uma crise epilética e qual a sua capacidade de sobrevivência dos neurónios à crise.
O que são fungos marinhos? Como e onde os encontrar? Que características têm? Como se distinguem? Qual a sua importância ecológica e económica.
Neste projeto serão analisadas amostras colhidas em ambiente marinho, tendo em vista detetar e identificar fungos marinhos. Culturas de alguns isolados de fungos marinhos colhidos na costa portuguesa serão observadas e caracterizadas morfologicamente, e sub-cultivadas. Será feita a extração de DNA e utilizada a técnica de PCR para amplificar genes que permitem a identificação molecular destes fungos.
Espera-se que alguns dos exemplares e dos isolados apresentados sejam caraterizados e identificados morfologicamente, e ainda extrair DNA destas amostras e amplificar com êxito o DNA extraído.
Neste projecto vai ser dada a oportunidade aos alunos de entrarem em contacto com o uso de microscópios de fluorescência/confocal para visualização de genes repórter. Esta é uma técnica amplamente usada tanto em ciência animal como vegetal embora neste projecto, irão ser usadas plantas.
Quando é necessário estudar a função de um gene, uma das primeiras abordagens é observar em que parte da célula esse mesmo gene está activo. A clonagem de um gene associada a um gene repórter que emite fluorescência, permite desvendar este segredo.
O visitante pode isolar o plasmídeo que vai ser infiltrado na planta e vai preparar as amostras usadas no microscópio. Vai poder tirar fotos das imagens obtidas.
Os resultados a obter estarão relacionados com a histologia da folha e visualização da fluorescência na célula.
Este projeto introduz os participantes à linguagem R, com aplicação prática a um caso de estudo: o efeito da vitamina C no crescimento dos dentes de porquinhos-da-India. O conjunto de dados ToothGrowth, incluído no R, apresenta medições do comprimento dos dentes em função da dose e do tipo de suplemento de vitamina C (sumo de laranja ou ácido ascórbico puro).
Será que o método de administração da vitamina C está associado ao crescimento dos dentes? E a dose? Existe uma dose ideal para maximizar o crescimento dentário?
Tarefas:
• Aprender comandos básicos de R para análise estatística e visualização de dados.
• Explorar os dados calculando medidas de localização, dispersão e representações gráficas.
• Realizar comparações entre os tipos de suplementos utilizados mediante a aplicação de testes estatísticos adequados.
• Discutir os resultados e apresentar conclusões.
Resultados Esperados
• Reconhecer o papel relevante desempenhado pela Estatística na análise de dados biológicos.
• Organizar e representar a informação contida nos dados.
• Selecionar representações gráficas adequadas para cada tipo de dados.
• Construir modelos presentes na Estatística, tirando partido da tecnologia.
• Aprender uma nova linguagem de programação.
As galáxias são os blocos de construção do Universo e, por isso, são muito estudadas, utilizando vários métodos e instrumentos. Ao longo dos tempos estes objetos têm sido observados a diferentes comprimentos de onda utilizando instrumentos localizados na Terra e também no espaço.
A atividade consiste em estudar quais os componentes das galáxias responsáveis pela emissão observada a partir da comparação de imagens de uma amostra de galáxias no Universo Local a três diferentes comprimentos de onda.
Utilizando ferramentas de análise, os estudantes irão sobrepor imagens de uma galáxia num mesmo sistema de referência observando desta maneira as regiões onde a emissão a cada comprimento de onda tem maior luminosidade.
A comparação das imagens das galáxias estudadas, irá permitir aos estudantes perceber, por exemplo, onde as galáxias estão a formar estrelas, onde há uma forte extinção devido à poeira interestelar e a distribuição das estrelas mais velhas.
Alguma vez pensaste em conduzir um carro totalmente movido a energia solar? E que tal construir um?
Vem ser engenheiro por uma semana onde irás aprender mais sobre a energia solar, eletrónica, armazenamento de energia e soldadura, para depois aplicar tudo na prática na construção de um carro solar tripulado (e se tudo correr bem até fazer umas corridas!).
Preparado para uma aventura ecológica/científica com impacto real?

Vem connosco explorar os fascinantes sapais do Estuário do Rio Mira e descobrir o poder do carbono azul!

Nesta atividade, vamos mergulhar na ciência por trás de como estes ecossistemas únicos capturam e armazenam grandes quantidades de dióxido de carbono, funcionando como autênticos super-heróis no combate às alterações climáticas. Terás a oportunidade de:

• Pôr a mão na massa em atividades de campo, explorando a bio e geo diversidade incrível dos sapais.

• Aprender diretamente com cientistas sobre a importância vital destes ambientes.

• Contribuir para a investigação que ajuda a proteger os nossos “pulmões” costeiros. Se te preocupas com o ambiente, gostas de estar ao ar livre e queres fazer a diferença, esta é a tua oportunidade de seres parte da solução. Vem connosco desvendar os segredos do carbono azul nos sapais do Estuário do Mira!

O carbono azul (Blue carbon) é o carbono orgânico capturado e armazenado pelos ecossistemas oceânicos e costeiros do mundo, nomeadamente em pradarias marinhas, mangais, sapais e macroalgas.

A metodologia consiste em trabalho de campo, ensaios laboratoriais e de gabinete.

Já imaginaste como cada planta e cada metro de sedimento nos sapais do Estuário do Mira está a trabalhar em segredo para nos proteger? Nesta aventura, vamos desvendar e quantificar o carbono azul que as diferentes espécies de plantas e o próprio sedimento destes incríveis ecossistemas conseguem armazenar. Vais descobrir, em primeira mão, como o Estuário do Mira se torna um verdadeiro herói na luta contra as alterações climáticas, ao “sequestrar” carbono da atmosfera! Prepara-te para ver como a natureza nos oferece soluções poderosas – e como o teu trabalho pode ajudar a revelar esses segredos.

Queres participar?

Entre 21 e 25 de julho, os participantes do programa 'Ser Cientista' vão poder realizar por si próprios um projeto científico, acompanhados pelos docentes e investigadores de CIÊNCIAS.

Candidata-te até 6 de julho de 2025.

Ser Cientista Inscrição

Nome(Obrigatório)
Nome do encarregado de educação(Obrigatório)
Morada(Obrigatório)

Anexar comprovativos de notas:

Para a candidatura, serão tidas em conta as notas de Biologia / Biologia e Geologia, Física e Química, Matemática A e Geometria Descritiva A. Serão selecionadas, deste grupo de disciplinas, as duas com melhor nota do 2º período, no caso das escolas com avaliação trimestral, ou do 1º semestre, no caso das escolas com avaliação semestral.

A nota final de candidatura ao Ser Cientista é calculada do seguinte modo:

Fórmula de cálculo: (2 disciplinas do 1º semestre) / 2 OU (2 disciplinas do 2º período) / 2

Arraste os ficheiros para aqui ou
Tamanho máx. de ficheiro: 16 MB.

    Selecionar projetos:

    Seleciona os projetos a que pretendes candidatar-te, assinalando-os por ordem de preferência.

    Podes escolher até seis projetos diferentes.

    Deves assinalar o projeto pelo qual tens maior preferência como 1a opção, e assim sucessivamente, até à 6a opção (caso tenhas interesse em seis projetos).

    Nos projetos a que não pretendas candidatar-te, deves selecionar a opção ‘Não’.

    Não1º Opção2º Opção3º Opção4º Opção5º Opção6º Opção
    Projeto 1
    Projeto 2
    Projeto 3
    Projeto 4
    Projeto 5
    Projeto 6
    Projeto 7
    Projeto 8
    Projeto 9
    Projeto 10
    Projeto 11
    Projeto 12
    Projeto 13
    Projeto 14
    Projeto 15
    Projeto 16
    Projeto 17
    Regulamento(Obrigatório)
    Proteção de dados(Obrigatório)
    “Ciências ULisboa respeita e protege os dados pessoais, assegurando os direitos consagrados no Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Todos os dados utilizados neste formulário são con denciais e apenas utilizados pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa na divulgação das suas atividades direcionadas para os estudantes do ensino básico e secundário. Os pedidos de alteração, eliminação, revogações de consentimento e questões relacionadas com a proteção de dados pessoais deverão ser enviados para o endereço protecaodados@ciencias.ulisboa.pt, assegurando-se uma resposta dentro dos prazos legais.” Toda a informação sobre a RGPD relativa a Ciências ULisboa, pode ser consultada aqui: https://ciencias.ulisboa.pt/pt/politica-de-privacidade-de-ciencias-ulisboa

    Modelo Autorização

    O participante deverá, na receção do primeiro dia, entregar o modelo de autorização assinado pelo seu encarregado de educação, ou pelo próprio no caso de ter mais de 18 anos.

    Regulamento

    Regulamento do Programa de Verão “Ser Cientista” da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.